Existem vários acontecimentos entre estas imagens/momentos. Não dizemos tempo, porque o tempo não existe. Acontecimentos estes que nos fazem desabrochar como de flores se tratassem.
Somos puxados, todos os dias, para zonas de desconforto que nos fazem evoluir em vários sentidos, sendo um deles a maior sensibilidade para o nosso sentir. Foi através deste percurso que nos permitimos voltar àquilo que nos faz feliz, o contacto com a arte.
Sentir que a arte começa em nós e só depois fica percetível aos outros. Retirar camadas. Mostrar vulnerabilidade. Saber que o que é hoje pode não ser amanhã. Inseguranças que se trabalham em amor, de forma a não viver em função deles, mas com eles. Cada uma no seu caminho e cada uma ao seu ritmo.
Um destes momentos mostra duas pessoas a dar a conhecer o que lhes vai na cabeça. No outro momento, mostramos o que nos vai na alma.
Hoje percebemos que as duas fazem parte. Somos o resultado de várias personas, das quais nos vestimos a cada projeto que surge. É neste processo de retirar camadas que conseguimos, a cada dia, proporcionar processos criativos diferentes.
Cada dia, um passo. Todo este processo só faz sentido quando existem todos os intervenientes, pois sozinhos não fazemos a História.
A ti agradecemos por fazeres parte dela.
Um abraço,
Fátima e Daniela


